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A Voz do Torcedor: O fator ídolo

Se você é um privilegiado que viu Bobô fazendo gol contra o Inter na Fonte Nova, que felicidade incomensurável a sua

Por Victor Maurício

A discussão sobre ídolo sempre é algo polêmico, principalmente quando não se trata de campeões pelo clube de grandes títulos. E no Bahia não poderia ser diferente. Mas afinal de contas, o que é um ídolo? É apenas aquele que faz gol em final? Aquele que demonstra seu amor ao clube? O artilheiro de uma competição? A raça? Provocar o rival? A verdade é que não existe uma resposta certa.


A idolatria não vai passar de um conceito subjetivo, e cada um terá o seu. Um jogador que está num time tecnicamente muito fraco e fica no top5 da artilharia pode ser considerado um ídolo por alguns. Por isso, eu e vários outros consideramos Fernandão um ídolo, independentemente do seu retorno abaixo do esperado.


Gilberto também é bastante contestado por parte da torcida, mas, por mais criticado que seja, está marcado para sempre na história do clube pela quantidade de gols feitos no Brasileirão, quer você goste ou não. E ainda cabem mais gols.


Fahel, dos que EU vi, foi o jogador que mais jogou com RAÇA pelo Bahia, e eu também tenho um carinho muito grande por ele, apesar de não considerar ídolo. Todavia, não posso julgar quem considere. Eu poderia seguir com exemplos, como Lucas Fonseca, Ávine, até mesmo Ramirez, dentre vários outros do século XXI, mas minha intenção é mostrar que vários fatores podem interferir para que alguém considere o jogador X ou Y um ídolo do clube. As pessoas não têm o direito de julgar as outras por suas escolhas em relação a quem ela terá um carinho especial e criou bons momentos na sua vida. Não precisamos concordar no ponto de vista, mas respeitar aqueles que pensam de forma divergente.


Cada um terá um apego diferente, com critérios próprios, e está tudo bem. Se você é um privilegiado que viu Bobô fazendo gol contra o Inter na Fonte Nova, que felicidade incomensurável a sua. E que inveja também rsrs. Mas entenda que nem todos são de sua época, e não há problema algum nisso. Antes de Bobô, provavelmente muitos tinham como ídolos jogadores campeões do baiano, como Douglas, e não havia nada de errado nisso.

No final, todos nós torcemos pelo Bahia e queremos dividir nossa paixão com essa instituição que escolhemos amar. Iremos gostar mais de um e outro jogador, e alguns serão mais amados que outros, e está tudo bem. É justamente a pluralidade que é tão gostosa e que nos une nesse momento tão maravilhoso que é torcer pelo Esporte Clube Bahia. BORA BAHÊA MINHA PORRA!!!!


*As opiniões publicadas neste espaço não representam, necessariamente, o posicionamento do Info Bahêa.

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