Clube entende que houve descumprimento contratual por parte do atleta
Foto: Felipe Oliveira / ECBahia
A celeuma envolvendo o jogador Rossi e o Bahia teve diversas tentativas de solução. No processo movido pelo atleta - no qual ele reivindica R$ 600 mil referentes a direito de imagem - a equipe jurídica anexou uma conversa com o diretor-geral do Bahia, Eduardo Gadelha.
No diálogo, Gadelha cogita que o Tricolor contraia um empréstimo de R$ 1 milhão para quitar débitos com o jogador. O valor refere-se aos direitos de imagem e encargos trabalhistas. A operação, segundo o Bahia, não foi realizada.
Veja, abaixo, a transcrição do diálogo:
Representante de Rossi: Podemos acertar da seguinte maneira: você paga R$ 1 milhão no ato e o restante parcelado em 12x, pode ser?
Eduardo Gadelha: O R$ 1 milhão iríamos pegar empréstimo para quitar. Não consigo aprovação para pegar empréstimo para parte da dívida. À vista ele não consegue reduzir nada?
Representante de Rossi: Peraí. E para quitação do valor total? Eduardo, para quitarmos e resolvermos logo. R$ 1,5 milhão à vista.
Eduardo Gadelha: Não consigo, infelizmente.
Em contato com o Info Bahêa, o clube afirmou que o empréstimo "não aconteceu com Rossi e não aconteceu com nenhum atleta".
"A realização de uma operação financeira foi colocada apenas como possibilidade, numa conversa informal e somente caso representasse vantagem significativa ao clube. Mas essa tentativa de negociação sequer avançou após o Bahia entender que o jogador deve um valor importante ao clube, por descumprimento contratual, e não faria sentido um acordo naquele formato. Reforçando, portanto, que não há 'essa prática' e nem aconteceu com nenhum atleta".
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