Presidente disse ainda que o “golpismo” não cabe mais no Tricolor
Foto: Reprodução / Yotube
Presidente do Bahia, Guilherme Bellintani falou hoje sobre sua trajetória no clube. Para ele, seu maior legado foi não renunciar no momento de maior pressão, quando protestos foram realizados em frente à sua casa.
“Outro dia estava pensando, talvez o meu grande legado na história do Bahia não seja nada disso, meu grande legado para a história do Bahia talvez seja não ter renunciado à presidência no momento que fui ameaçado, que tive protesto na porta da minha casa, cruz na porta do CT dizendo que ia me matar. Se eu renuncio, ou se os pedidos golpistas de impeachment fossem adiante, o Bahia viraria nosso rival, que tem sete presidentes em cinco anos. É gestão, mas é falta de continuidade de gestão nos momentos difíceis. Quando a gente falha, mas tem responsabilidade, não somos bandidos, a hora é chegar na gente e dizer: ‘vamos consertar’, e não dizer ‘vá embora’”, afirmou.
Para Bellintani, o pedido de impeachment apresentado ao Conselho Deliberativo pela falta de contratação de um Diretor de Futebol foi “irresponsável”. “Eu tenho que compreender o ‘Fora, Bellintani’ da arquibancada. Eu tenho que olhar e ver onde eu estou falhando. A partir daí que a ameaça institucional de um pedido de impeachment dentro do conselho, lastreado em um fato de não termos diretor de futebol, essas pessoas são irresponsáveis do ponto de vista de estratégia democrática. O nome disso é irresponsabilidade. Querem tirar proveito de um momento de fragilidade para se promover politicamente. Tirar um presidente no exercício da sua gestão sem que haja nada significativo no sentido de desonestidade, irresponsabilidade, é afrontar a democracia do clube, só que a gente não pode esquecer disso. A democracia do Bahia foi preservada pela força do conselho, e aqui meus parabéns ao presidente Leonardo Martinez, e aos conselheiros que falaram ‘que coisa ridícula’”, descreveu.
Bellintani disse ainda que o “golpismo” não cabe mais no Tricolor. “O golpismo não cabe mais no Bahia. Não sou bandido, não sou irresponsável e tenho que terminar meu mandato”.
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