Presidente do clube falou ao jornal Valor Econômico na última quarta-feira (16)

A venda da SAF do Bahia ao Grupo City será votada no próximo dia 03 de dezembro, em Assembleia Geral na Fonte Nova. No entanto, o planejamento e as projeções orçamentárias já estão à todo vapor.
Segundo os termos do contrato apresentado, acontecerá um aporte de R$ 1 bilhão em 15 anos por parte do investidor, além do quitamento integral das dívidas. No futebol, o acordo garante uma folha mínima de R$ 120 milhões ou 60% da receita da SAF, o que for maior. Por conta disso, o Bahia seguramente terá o maior orçamento da sua história na temporada 2023. Pelo menos é o que projeta o presidente Guilherme Bellintani, em entrevista ao jornal Valor Econômico. O presidente ressaltou que o endividamento do clube está na casa dos R$ 250 milhões, mas projeta o recorde de receita da história do clube: "os números atuais já apontam para uma receita perto dos R$ 230 milhões no ano que vem", disse. "Nossa camisa, que vale entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, pode pelo menos dobrar. Isso acrescenta receita. A tendência é de chegar [a receita] perto dos 300 milhões por ano", projetou Bellintani. Nesse caso, a folha de pagamento do Bahia passaria a ser de R$ 180 milhões por ano (60% da receita da SAF), o que representa algo em torno de R$ 15 milhões mensais para os custos salariais com todo o departamento de futebol.
"Em três ou quatro anos a tendência é que devemos ocupar lugares na tabela onde antes a gente tinha dificuldade de chegar. E disso isso principalmente sobre os primeiros lugares da tabela no Campeonato Brasileiro", finalizou o presidente.
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