Jogador chegou para o Furacão sem custos
Foto: Felipe Oliveira / ECBahia
Após ver o atacante Daniel Cruz assinar com o Athletico Paranaense, o Bahia ainda não notificou o clube para cobrar a multa de R$ 1,2 milhão que alega ter direito e fica cada vez mais distante de receber a quantia.
Em contanto com o Info Bahêa, a comunicação do Tricolor afirmou que peça chegaria às mãos do clube paranaense na segunda-feira (28), fato que não aconteceu.
Gerente jurídico do Bahia, Marcelo Stern afirmou ao IB que a notificação será enviada ainda essa semana. O corpo jurídico do clube ainda não decidiu qual será o prazo dado para pagamento da penalidade. O Bahia trabalha também com a possibilidade de interpelar o Furacão na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CRND). Procurado, o Athletico não respondeu até o fechamento desta matéria.
Empresário do jogador, Marcelo Pacheco afirmou à publicação que o Bahia não tem legitimidade para fazer a cobrança.
"Muitas falas sobre este assunto dão conta de que o Bahia irá cobrar. Se houver, a cobrança não será legítima uma vez que o atleta e o novo clube oportunizaram o direto de preferência ao Bahia e o mesmo não o exerceu. O Bahia teve a oportunidade de equiparar a proposta para ficar com Daniel, mas não o fez. Assim sendo, perdeu o direito de preferência. Podem até cobrar só para continuar incomodando de alguma forma, contudo não será uma cobrança legítima, isto é, sem amparo legal", afirmou.
Stern refuta a tese e diz que o Bahia preenchia "todas as condições" para manter o atleta no seu plantel.
A relação entre os representantes de Daniel Cruz e o Bahia degringolou ao longo da estadia do jovem no Tricolor. O staff do jogador cobrava melhores condições salariais, além do cumprimento de acordos como o pagamento de um auxílio combustível. Nada ficou acertado ao fim das rodadas de negociação.
Cruz estreou profissionalmente nesta temporada, no jogo contra o Atlético-BA, em 4 de abril, pela última rodada do estadual. Ele entrou no intervalo do confronto, que terminou com vitória tricolor por 2 a 1. Depois não teve oportunidades.
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