top of page

Resiliência: Everaldo manteve foco e não se deixou abalar por críticas; veja coletiva

Foto do escritor: Alfredo NoronhaAlfredo Noronha

Aliviado após a partida contra o Goiás, atacante projeta alcançar vaga na Copa Sul-americana

Foto: Felipe Oliveira/ EC Bahia

O centroavante Everaldo foi contratado em dezembro de 2022 para atuar nesta temporada. Na época, o anuncio da contratação foi festejado por grande parte da torcida nas redes sociais.


Seu início no Campeonato Baiano foi importante, sendo o artilheiro da competição com 6 gols em 11 jogos. Juntando Copa do Nordeste e Copa do Brasil, foram 16 jogos e apenas 5 gols. Mas no Campeonato Brasileiro, momento em que as críticas já existiam, se intensificaram ainda mais. Antes do jogo contra o Goiás, Everaldo tinha 22 jogos e apenas 3 gols marcados. O atacante foi um dos maiores alvos de críticas da temporada. Pressão interna, externa e relação turbulenta com a torcida. Em meio a tudo isso, o atacante se manteve focado, soube absorver as críticas construtivas, deu seu máximo nos treinamentos, e após a chegada de Rogério Ceni, o atacante conseguiu remodelar sua forma de se portar em campo. O treinador, recém chegado no clube, chegou a ser criticado por ter insistido na titularidade do atleta. Na partida diante do Goiás, todos esperavam Rafael Ratão fazendo a função de centroavante, quando surge mais uma vez o camisa 9 como titular. A torcida não tinha mais palavras nem paciência para ver o atleta em campo, esse que vos escreve também não tinha mais o que dizer, e foi naquele dia 7 de outubro, que o atacante viveu o que talvez tenha sido sua melhor partida da carreira.


Aos 14 minutos ele abre o placar, e pela frente viriam mais dois gols e uma assistência. Foi destaque em rede nacional, com direito a pedir música no Fantástico. Foi o primeiro atleta a fazer um hat-trick no campeonato em um jogo alucinante de 10 gols.


Um alívio completo. Como o próprio disse em entrevista coletiva cedida na manhã desta sexta-feira (12), no CT Evaristo de Macedo. O atacante contou como o apoio interno do grupo e comissão técnica foi importante para essa virada de chave.


“Não é novidade esse apoio, não só comigo, mas entre nós, a gente está acostumado assim. Sabemos que quem está ali dentro de campo está sujeito a críticas, a cobranças. Então, nós sempre buscamos nos apoiar, até porque pensamos em prol do coletivo, então isso obviamente ajuda bastante, o apoio dos colegas. A gente sabe, sei do meu potencial, a gente sabe do nosso potencial como grupo. Então, algo especial, acredito que não tenha algo especial, assim, foi mesmo resiliência como grupo, eu como jogador profissional também. Jogador já experiente, fui resiliente, consegui passar por cima disso e agora é buscar cada vez mais contribuir com os triunfos.” Afirmou o atleta.


O camisa 9 falou sobre o alívio de ter marcado, e como conseguiu superar esta fase ruim.


“Atacante vive de gols, e comigo não é diferente. Dá um alívio, sim, marcar gols, mas sempre falo, o mais importante é o coletivo, são os três pontos, sempre. Particularmente para mim, fez muito bem, aumenta o nível de confiança, estava precisando muito disso, mas sempre coloco em primeiro lugar o grupo, o coletivo. Claro, teve alguns erros no jogo, dez gols têm muitos erros, tanto nosso quanto deles, mas foi um triunfo muito importante, um adversário direto, e agora é dar sequência no trabalho, tanto eu quanto o grupo.”


Everaldo está próximo alcançar a sua melhor marca em toda a carreira. Em 2019, atuando pela Chapecoense, o atleta marcou 19 gols na temporada. Atualmente está com 17 tentos marcados tendo ainda doze partidas até o fim do ano. O atacante comentou como soube lidar com as críticas e diz que as viu com naturalidade.


“A palavra correta é resiliência. A gente sabe que, principalmente no Brasil, o camisa 9 é cobrado por gols. Claro que no mundo inteiro, mas no Brasil a cobrança é muito alta. E é normal e natural isso. Tem que saber lidar com isso, eu soube e sei lidar com isso. Dou atenção às críticas construtivas, críticas vazias entram por um ouvido e saem pelo outro. Mas construtivas recebi várias, de pessoas próximas de mim, e sempre dei atenção a isso e busquei sempre melhorar. Palavra correta é resiliência, soube lidar com isso, óbvio que é difícil, complicado, chato, mas quando é crítica construtiva a gente consegue ver alguns pontos que talvez eu não consiga ver, enfim. Agora é, como falei, dar sequência no trabalho, foram três gols muito importantes, assistência, a gente conseguiu o triunfo. Importante, mas tem 12 finais pela frente para tirar o Bahia dessa situação”. Revelou


Confira a entrevista coletiva completa:



Commentaires


Todos os direitos reservados - 2021 / Info Bahêa ©

bottom of page