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Bahia tem diretor-geral desde setembro de 2021; conheça Eduardo Gadelha

Clube diz que não fez anúncio por política interna; contratação não consta na transparência

Foto: Felipe Oliveira / ECBahia


Desde setembro de 2021 o Esporte Clube Bahia tem suas decisões tomadas com base, primordialmente, em três opiniões: a de Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz, seu presidente e vice, respectivamente, e Eduardo Gadelha – diretor-geral do clube. O profissional foi integrado à equipe e, apesar de não constar na lista de funcionário disponibilizada pelo Bahia e nem no organograma do clube, responde por funções que ditam o dia-a-dia do Tricolor.


O anúncio da contratação não foi feito, segundo a comunicação do Bahia, seguindo a política do clube – que também não informou sobre a chegada e saída de Ricardo Martins, gerente comercial do clube que ficou apenas três meses no posto.


No bicampeão brasileiro, Gadelha atua com foco nas questões administrativas, financeiras e estratégicas – funções também delegadas estatutariamente a Bellintani. Com a crise financeira que abate o clube, ele tem também tratado da rescisão de atletas, como por exemplo no caso do atacante Rossi. Ontem, em entrevista ao canal Bara Bahêa, a empresária Carina Magnabosco, representante do jogador, relatou a negociação com o executivo.


“Guilherme [Bellintani] esqueceu de comentar que Eduardo entrou em contato comigo, após a possível cláusula de renovação, dizendo que eles também não teriam interesse de permanecer com o atleta. Não foi só do atleta, mas deles também. O contrato se findava em 31 de dezembro de 2021, por vários outros motivos da parte jurídica, poderia se pedir a rescisão desse contrato e não foi feito. O atleta tem orgulho da torcida, de ter jogado em um time de tanta relevância, como ele mesmo se despediu, com tristeza. O futebol tem idas e vindas”, narrou.


Transparência – Sem anúncio oficial, a entrada do executivo passaria despercebido da torcida, uma vez que nem mesmo na lista de funcionários do clube, fornecida pela agremiação, ele consta. No organograma do Bahia, a função de “diretor-geral” também não existe.


Organograma do clube


Presidente do Conselho Deliberativo, Leonardo Martinez afirmou ter conhecimento da contratação que, para ele, traz benefícios ao Bahia. “Eu acho positivo, é uma forma de descentralizar, é uma função técnica, um profissional gabaritado e que pode auxiliar o presidente e vice na tomada de decisões, em função do volume de situações que a diretoria trata. É uma forma de colaborar tecnicamente com a tomada de decisões”, apontou.


O Bahia, após o rebaixamento para a Série B, promoveu demissões e cortes de gastos para, segundo o clube, adequação à nova realidade financeira.

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